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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Formação das Rochas

  
  
A formação geológica do PETAR é calcária, que é uma rocha sedimentar que se forma a partir de resto de animais que foram se depositando no fundo e com o tempo foram sendo compactadas. Com o movimento das placas tectônicas essas camadas de rochas calcárias foram subindo, dando origem as cavernas do PETAR. A caverna Santana pode comprovar a influência das placas sobre as cavernas, pois nela encontramos lâminas parecidas com listras, que são os restos de animais marinhos compactados.
O calcário é uma rocha muito sensível á ácidos. Então como o PETAR tem grande parte da Mata Atlântica, a umidade é muito grande e por isso chove frequentemente. Quando chove a água se mistura com o gás carbônico formando o ácido carbônico quando esse ácido chegar às rochas o calcário será dissolvido. As rochas têm um minério chamado calcita, que é o principal minério que forma os espeleotemas, quando o acido penetra na rocha ocorre uma reação e forma o bicarbonato
  

1. Acidulação da água( formação do ácido carbônico)
                   H2O      +   CO2  à   H2CO3
                   Água        dióxido       ácido carbônico
                                      de              
                                  carbono
     
     2. Dissolução da rocha pelo ácido carbônico 
                    H2O CO3  +   CaCO3    à   Ca( HCO3)2
                     Ácido           carbonato            bicarbonato

    3. A inversão da equação com precipitação da calcita
                    Ca(HCO3)2    à   CaCO3   +  H2O  +  CO2
                         Bicarbonato       calcita        água    dióxido de carbono


Essas reações fazem a calcita se dissolver e se cristalizar dando origem aos espeleotemas mais comuns como a estalagmite, estalactite, colunas, cortinas, pérolas sedimentar, escorrimento...

As formações mais comuns:  

á cima,estalactite;á baixo,estalagmite
  • Estalactite: Formada pelo gotejamento vindo das fendas das rochas , quando a gota se precipita ela se cristaliza juntando a rocha e crescendo em direção ao chão.
  •  Estalagmite:  Formado pelo lento acúmulo provocado pela sequencia de gotas no solo formando. A estalagmite cresce em direção ao teto. 
  • Coluna: junção da estalactite com a estalagmite.
  • Escorrimento: Em alguns caso a cristalização tem brilho e se houver um minério diferente no caso, a gipsita, a incidência de luz na rocha cria milhares de reflexos brilhantes.

  • Cortina: quando o teto tem certa inclinação a água não goteja formando paredes onduladas popularmente chamada de bacon pois lembra fatias de bacon.
  • Represas de travertino: represamento de travertino, uma rocha muito forte,  no seu interno tem grande sedimentação como jangadas e plataformas que são substancia que ficam sobra água.

Fauna e flora da caverna

A ausência de luz na área das cavernas impede o crescimento de vegetação, pois sem luz não tem fotossíntese, ou seja, a flora é quase inexistente.
Os animais podem usar a caverna como abrigo ou habitá- la por toda a vida. Esses tipos de animais chamam-se troglóbios. Esses animais não possuem pigmentação e podem ter ausência de olhos, tem lento crescimento e tem baixo metabolismo, entretanto possuem longas antenas e órgãos olfativos muito sensíveis e desenvolvidos. Alguns exemplos são: insetos, peixes como o bagre- seco, crustáceo, aracnídeo e anelídios.

Os morcegos, animais noturnos, também habitam a caverna tem importância na alimentação de outras espécies ao voltar da caçada trazendo sementes e restos de folhas em  suas fezes(guano) servindo de alimento pra animais menores.

Os minérios encontrados nas rochas:

  • Calcita (carbonato de cálcio)
Um minério branco e transparente e quando ele está puro se cristaliza formando os espeleotemas. É muito encontrado.

  • Gipsita( sulfato de cálcio)
É menos frequente, é o minério responsável pela formação dos cristais finíssimos e brilhantes encontrados na rocha.


Apesar da calcita e da gipsita formarem um minério branco, existem outras cores formadas por outras substancias como o óxido de manganês que forma cores do azul ao preto; ou óxido de ferro que vai do azul ao laranja; níquel amarelo ou verde entre outros.

A caverna tem dois tipos de ambientes: as galerias e os salões,  que foram formados pelo erguimento das placas tectônicas.  Tem também 3 níveis. O 1 é a entrada da caverna com incidência de luz e alguns vegetais, o 2 já começa a escurecer e no 3 é escuridão total.

 As cavernas, há algum tempo atrás, sofreram com a ação do carbureto. Com as visitações dentro da caverna e os capacetes com esse carbureto ao mesmo tempo em que iluminava muito, prejudicava as rochas deixando camadas pretas nas rochas.  Pois para funcionar usa pedra de carbureto e água que quando entram em contado liberam gás carbônico dando origem as camadas pretas.
As cavernas e os espeleotemas demoram milhares de anos para se formar e muitos turistas não respeitavam o ambiente. Com a criação do parque, a entrada nas cavernas só poderiam ser feitas com guias, o que ajuda na preservação das cavernas, pois muitas rochas que não se reconstitui.
As cavernas servem também como centro de pesquisa e estudos para estudantes que cursam a faculdade ligada a essas areas geológicas.  Em vários cantos da caverna pode ser encontrado aparelhos medindo a umidade e o PH das cavernas.

Com a criação do PETAR os turistas estão mais conscientizados da importância de não destruir esse ambiente e de preservar a mata atlântica.



  


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